A edição extra do Diário Oficial da União de quarta-feira (18) trouxe uma série de dispensas envolvendo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Quase todos os superintendentes regionais foram desligados das suas funções. Apenas no Piauí a chefia foi mantida.
No Rio Grande do Sul, deixa o cargo o inspetor Robson de Oliveira Souza. Antes de assumir a função, em 14 de junho do ano passado, Souza era chefe da 1ª delegacia de Porto Alegre. Até que um novo nome seja designado, o superintendente executivo André de Figueiredo D'Ávila comandará a corporação no Estado.
Internamente, Souza era visto como um profissional envolvido e tranquilo. Natural de Belo Horizonte, assumiu o desafio de comandar a corporação em um dos piores momentos da PRF.
Em novembro, Souza defendeu a instituição durante os bloqueios das rodovias no Estado, após as eleições. Destacou que a corporação rapidamente se mobilizou e que, em dois dias, foi possível liberar as estradas gaúchas.
Outras alterações
As mudanças na corporação já ocorrem desde o início do ano. O inspetor Luis Carlos Reischak Junior, gaúcho de Porto Alegre, foi desligado do cargo nacional de diretor de inteligência em 2 de janeiro. Junto com ele, outros colegas que ocupavam cargos em Brasília.
Reischak ocupou a vaga de Allan da Mota Rebello, que foi transferido para a função de oficial de ligação no Colégio Interamericano de Defesa nos Estados Unidos. As alterações ocorreram dias depois da morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, asfixiado dentro de uma viatura da PRF em Sergipe. Apesar da proximidade, a gestão anterior do Ministério da Justiça e Segurança Pública e a PRF garantiram que as mudanças já estavam previstas.
Mudanças na PF
O governo também nomeou novos superintendentes regionais da Polícia Federal (PF) em 18 Estados. No Rio Grande do Sul não houve alteração. O delegado Aldronei Pacheco Rodrigues foi mantido na função de coordenar o braço gaúcho da corporação.