Após um longo processo seletivo, Porto Alegre terá novas empresas realizando a coleta de lixo domiciliar e pública. A licitação durou nove meses.
Dez interessados apresentaram propostas. Depois de diversos questionamentos administrativos e jurídicos, o vencedor foi conhecido.
O consórcio Porto Limp - composto pelas empresas Limppar Construção e Serviços, FG Soluções Ambientais e Ramac Empreendimentos - apresentou a menor proposta. Ofereceu realizar o serviço na Capital pelo custo de R$ 47,34 milhões. O montante é 22,49% inferior - R$ 13,73 milhões - ao proposto pela prefeitura.
— É muito importante termos um prestador de serviço regular para este contrato, que é essencial para a limpeza da cidade — ressalta o secretário municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi Garcia.
Após a homologação do edital e assinatura de contrato, o consórcio terá um período de 90 dias para iniciar a prestação dos serviços. O vínculo é de dois anos, podendo ser renovado por no máximo mais três anos.
— A gestão sente-se orgulhosa em concluir um processo licitatório dessa magnitude e complexidade. É mais um capítulo vencido de um certame que iniciou ainda em 2020 — destaca o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa.
Recolhimento emergencial
Desde junho de 2021, Porto Alegre tem um contrato emergencial em vigor que trata do recolhimento do lixo domiciliar. A empresa Litucera Limpeza Engenharia assumiu em meio a uma crise com a antiga contratada, a B.A Meio Ambiente.
O recolhimento de resíduos orgânicos em Porto Alegre é feito, em 80% do território da cidade, por meio de trabalhadores que coletam, manualmente, as sacolas de lixo e depositam o material dentro de caminhões. Nos demais 20% do território de Porto Alegre, o recolhimento de lixo orgânico é feito com o sistema de contêineres.
Esse serviço é conduzido por outra empresa. Há ainda o recolhimento de resíduos recicláveis feito por uma terceira responsável.