Agora é oficial. A empresa Ecosul protocolou o pedido de prorrogação do contrato de pedágio na BR-116 e BR-392, no sul do Estado.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) recebeu a documentação há poucos dias. O material está em análise.
Ao final da avaliação, a ANTT se manifestará favorável ou não ao pedido e encaminhará a resposta ao Ministério de Infraestrutura. Se houver entendimento que a solicitação é válida, a Ecosul irá fazer o detalhamento das propostas.
A ideia inicial, divulgada em primeira mão pela coluna em abril, está sendo alterada. Os estudos estão em andamento e devem ficar prontos ainda em julho.
Em um primeiro momento, a empresa propôs reduzir a tarifa em 40%, passando dos atuais R$ 12,30 para R$ 7,38. Ela também assumiria a duplicação de 8 quilômetros da BR-392, no porto de Rio Grande, a recuperação de uma das duas ponte do Canal São Gonçalo, e o as obras ainda não concluídas da BR-116, entre Guaíba e Pelotas.
A partir de uma provocação inicial do governo federal, a Ecosul ampliou a proposta. Ela também incluiu assumir a duplicação da BR-290, entre Pantano Grande e Eldorado do Sul. Com a extensão do traçado de sua responsabilidade, a Ecosul propôs construir duas praças de pedágio, entre Arambaré e Guaíba.
Originalmente, o contrato da Ecosul tinha 15 anos de duração. Começou a valer em julho de 1998 e deveria findar em 2013. Porém, no ano 2000, um aditivo prorrogou o vínculo até abril de 2026.
A Ecosul administra 457,3 quilômetros de estradas no sul do Estado. Na BR-116, o trecho fica entre Camaquã e Jaguarão. Na BR-392, entre Rio Grande e Santana da Boa Vista. Como forma de comparação, é quase a mesma quantidade que a CCR ViaSul tem sob sua responsabilidade - 473 quilômetros entre BR-101, freeway, BR-386 e Rodovia do Parque.