Falta pouco para um sonho de duas décadas ser concretizado. A duplicação da RS-118 se encaminha para o fim. Quem passa pelos 21 quilômetros entre Sapucaia do Sul e Gravataí vê cenários distintos, mas de avanços. Os três lotes da duplicação recebem obras. O foco total é o trecho inicial da rodovia, em Sapucaia do Sul.
O lote três, entre os quilômetros 0 e 5, é o que mais precisa ainda de intervenção. Está 83% finalizado. Os trabalhos estão ocorrendo tanto na pista nova quanto na pista antiga. A construtora Toniolo Busnello é a responsável pela pavimentação das pistas, que está recebendo asfalto de padrão norte-americano, terraplenagem de rua lateral, além do plantio de grama e criação de canaletas para escoamento da água da chuva.
Pela previsão contratual, a obra, neste trecho, será finalizada em 30 de dezembro, um dia antes do prazo final estipulado pelo governo. Em junho do ano passado, quando anunciou a retomada da duplicação, o secretário estadual dos Tranportes, Juvir Costella, prometeu: a obra ficará pronta até o fim de 2020.
O lote dois é o mais adiantado. O serviço entre os quilômetros 5 e 11 está praticamente pronto. Até agora, 97% dos trabalhos previstos foram finalizados. A empresa Sultepa é a responsável. Falta concluir a aplicação da última camada de asfalto na pista antiga, plantar a grama nos acostamentos e finalizar a pavimentação de calçadas.
O lote um, entre os quilômetros 11 e 21 também está em boa evolução. Até agora, 87% dos trabalhos foram feitos. A Sultepa está concluindo a restauração da pista antiga, construindo os últimos metros de ruas laterais, executando a drenagem nas ruas laterais e acessos, plantando grama nos acostamentos e finalizando a pavimentação de calçadas.
Segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), os dois viadutos que ainda não foram liberados para uso, na Theodomiro Porto da Fonseca e sobre a linha do Trensurb, deverão receber seus primeiros veículos a partir de setembro.
O governo está usando R$ 131 milhões de um financiamento assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para conseguir concluir a duplicação. A obra completou 14 anos em execução no mês de julho.