A RS-118 ganhou mais trechos liberados e os veículos já estão trafegando em 16 dos 21 quilômetros da duplicação. Do quilômetro cinco ao 21, o tráfego ocorre na pista principal, sem necessidade de usar os antigos desvios. Em março, a coluna informava que essa medida estava sendo articulada dentro do governo.
Na quinta-feira passada, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) liberou a pista principal nas pontes sobre o arroio Sapucaia, no viaduto que passa sobre as tubulações da Transpetro, no viaduto sobre a avenida Marechal Rondon e na ponte sobre o Arroio Barnabé. Também foi permitido o tráfego nos retornos do viaduto da Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, no quilômetro três da rodovia.
- Nós não estamos em tempo de fazer inaugurações por conta das restrições impostas pelo coronavírus. Mas é importante, com transparência, deixarmos público que uma obra muito importante para o Estado passou a ter integralmente duplicados os trechos entre o quilômetro 5 e o quilômetro 21 da RS-118 - disse, na sexta-feira (10), o governador Eduardo Leite.
Apesar desta liberação, a obra não está totalmente concluída nestes 16 quilômetros. Falta ainda aplicar mais camadas de asfalto na pista principal. Os serviços serão executados até o fim do ano. Até lá, a pista recebeu sinalização provisória. Os trabalhos estão sendo realizados pela construtora Sultepa.
Do quilômetro 0 ao 5, em Sapucaia do Sul, falta ainda concluir aos obras de duplicação. A construtora Toniolo, Busnello está com os serviços suspensos por causa do coronavírus. A falta de insumos tem atrapalhado, mas, no fim do mês, quando a empresa receber um valor devido pela obra, a expectativa é que os serviços sejam retomados.
Além disso, neste trecho, falta ainda concluir a construção do viaduto sobre o Trensurb. A construtora Sogel é a responsável pelos trabalhos. Também é necessário realizar os acessos e a colocação do asfalto no viaduto da Theodomiro Porto da Fonseca.
A duplicação da RS-118 está 90% finalizada. O governo mantém intenção de concluí-la até dezembro de 2020.
Em julho, a obra vai completar 14 anos. O governo está usando R$ 131 milhões de um financiamento assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para conseguir concluir a duplicação.