A duplicação da RS-118 já está sendo impactada com as restrições impostas pelo combate ao coronavírus. A construtora Toniolo, Busnello, responsável pela duplicação entre os quilômetros 0 e 5, em Sapucaia do Sul, já parou as atividades.
Outras duas empresas seguem atuando. Uma delas é a Sultepa, que está executando a duplicação entre os quilômetros 5 e 22, entre Sapucaia do Sul e Gravataí. A outra é a Sogel, que está construindo o viaduto sobre a linha da Trensurb. Mesmo que elas continuem realizando seus trabalhos, a falta de material é um problema que as construtoras terão que lidar.
Por causa dessas dificuldades, o governo do Estado deverá adiar uma solenidade que estava sendo articulada para ocorrer até abril. A intenção é entregar trechos que ainda estavam em obras entre os quilômetros 5 e 18 proporcionando que os motoristas possam andar em 13 dos 22 quilômetros da duplicação.
Essa liberação irá diminuir tempo de viagem ao eliminar desvios. Cinco pontes e viadutos, que não estão sendo usados, serão liberados.
Um dos trechos que precisa ser concluído é o acesso às pontes do Arroio Sapucaia, no quilômetro 8 da rodovia. O asfalto está pronto. Falta executar a pintura de pista e a colocação de defensas metálicas.
"Neste momento, o Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) monitora o andamento das obras junto às empresas, para avaliar o impacto das restrições das medidas de combate ao vírus nas obras. Infelizmente não é possível estabelecer um prazo diante deste cenário", informa a assessoria de imprensa da autarquia.
A obra vai completar 14 anos em julho. O governo está usando R$ 131 milhões do financiamento assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para concluir a duplicação.
Os trabalhos estão 87% finalizados. A expectativa é que os trechos que ainda não foram entregues serão concluídos até dezembro, cumprindo a previsão estabelecida pelo governo.