O movimento foi rápido. Menos depois de 8 horas após noticiarmos que uma casa atrapalhava a construção da nova ponte do Guaíba, uma solução foi encontrada. Ainda não a definitiva, mas a que irá garantir a continuidade das obras na Ilha Grande dos Marinheiros.
A casa do amolador de facas Jonas Alves do Amarante resistiu. Ela não estava embaixo da elevada. Mas o galpão que ele guardava seu cavalo e o material reciclado foi destruído por uma retroescavadeira.
Os escombros foram retirados, o que irá permitir que o consórcio Ponte do Guaíba comece, ainda nesta quinta-feira (23), as obras no buraco. Material da construção já foi depositado no local.
As empresas correm contra o tempo. Querem cumprir o prazo estipulado pelo ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. A ideia é inaugurar parcialmente a ponte até o fim de outubro ou início de novembro.
Serão intensificadas as obras para conectar as alças da ponte com a freeway e BR-290, concluir os serviços na parte da estrutura sobre o Guaíba e realizar os acabamentos, que envolvem a pavimentação, a iluminação pública e a colocação de placas e sinalização de pista.
Apenas as alças que não dependem da remoção das 500 famílias que ainda faltam ser removidas é que deverão ser concluídas. Dessa forma, quem está se deslocando de Eldorado do Sul para Gravataí, ou no sentido contrário, é que poderá passar pela estrutura. Também será possível se deslocar entre a Avenida Castello Branco e a zona sul do Estado, em ambos sentidos.
Já o término das alças que dependem da retirada de 500 famílias das vilas Areia e Tio Zeca segue indefinido, pois sequer foram iniciadas as audiências de conciliação na Justiça Federal.