Quase paradas, as obras da nova ponte do Guaíba vão ganhar novo ritmo nas próximas semanas. Em torno de 300 trabalhadores serão contratados para dar outra cara à construção.
Atualmente há 160 pessoas auxiliando na montagem da estrutura. Somente na quinta-feira (2), dez novos funcionários foram contratados, segundo o consórcio Ponte do Guaíba.
A obra também está ganhando um reforço no seu caixa. O governo federal vai liberar mais R$ 12,29 milhões. O crédito suplementar foi publicado no Diário Oficial da União.
O objetivo do governo é conseguir, ainda neste ano, liberar parte da travessia. A meta é fazer a primeira inauguração em outubro. O prazo é escasso, mas a previsão foi lançada.
Nos próximos três meses serão intensificadas as obras para conectar as alçadas da ponte com a freeway e BR-290, concluir os serviços na parte da estrutura sobre o Guaíba e realizar os acabamentos, que envolvem a pavimentação, a iluminação pública e a colocação de placas e sinalização de pista.
Recentemente, o consórcio anunciou a demissão de 30 pessoas, depois de ter dado aviso prévio para mais de cem trabalhadores. O motivo era um impasse com o governo. Serviços não previstos em contrato foram feitos e valores devidos não tinham sido pagos.
A coluna apurou que parte das pendências foram resolvidas, mas como nem todas elas foram superadas, é difícil prever se a liberação de parte da ponte ocorrerá mesmo em outubro ou só em dezembro.
Apenas as alças que não dependem da remoção das 500 famílias que ainda faltam ser removidas é que deverão ser concluídas. Dessa forma, quem está se deslocando de Eldorado do Sul para Gravataí, ou no sentido contrário, é que poderá passar pela estrutura. Também será possível se deslocar entre a Avenida Castello Branco e a zona sul do Estado, em ambos sentidos.
Já o término das alças que dependem da retirada de 500 famílias das vilas Areia e Tio Zeca segue indefinido, pois sequer foram iniciadas as audiências de conciliação na Justiça Federal.
Quase 90% dos serviços previstos para a travessia já foram realizados. As obras começaram em outubro de 2014 e deveriam ter sido concluídas em três anos.