Daqui a um mês, a partir de sete de agosto, os 220,42 quilômetros da BR-101 catarinense, entre Passo de Torres e Palhoça passam a ser administrados pelo grupo CCR, por meio da Concessionária Catarinense de Rodovias. Nesta data começarão os serviços de recuperação, melhoramento, monitoramento e manutenção da pista. Antes disso, já a partir desta terça-feira (7), a empresa já passará a cuidar do túnel da cidade de Paulo Lopes e do túnel do município de Tubarão.
As datas começam a contar desde esta segunda-feira (6), quando ocorre a assinatura do contrato de concessão. O evento ocorreu às 11h e contou com a presença do diretor-geral em exercício da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Marcelo Vinaud Prado; e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
A partir de fevereiro de 2021, os usuários da rodovia contarão com serviços operacionais, como socorro mecânico, atendimento médico de emergência, sistema de informações e comunicação ao usuário.
O contrato estipula a construção de quatro praças de pedágio. Elas serão instaladas em São João do Sul, Araranguá, Tubarão e Laguna. A tarifa cobrada é de R$ 1,97. O valor de agosto de 2019 passará por correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período.
Para poder iniciar a cobrança nas praças de pedágio, a CCR terá que concluir os reparos no pavimento e no acostamento, atualizar a sinalização da pista, fazer a recuperação emergencial de pontes, viadutos, entre outros serviços. A partir do momento que realizar as obras de construção dos pontos de cobrança, e, após concluir as melhorias previstas, a empresa poderá solicitar para a ANTT o início do pagamento da tarifa. O prazo máximo é agosto de 2021.
No trecho gaúcho sob sua supervisão, a CCR ViaSul, por exemplo, levou oito meses para construir uma nova praça de pedágio na freeway, em Gravataí. Já os quatro pontos de cobrança da BR-386 e um na BR-101 demoraram seis meses para
Todo o trecho concedido será coberto por câmeras de monitoramento. Serão instalados 235 aparelhos. Eles deverão estar em funcionamento até agosto de 2023.
Até agosto de 2025, os 220 quilômetros da BR-101 precisarão passar por uma recuperação estrutural. Também deverão ter sido realizadas obras de melhorias em intercessões, acessos, vias marginais e a construção de faixas adicionais em pontos críticos.
A concessão é válida por 30 anos. Ao todo, serão criados 98 quilômetros de faixas adicionais, 70 quilômetros de vias marginais, implantação de passarelas, rotatórias, e outras ações.
São previstos R$ 3,37 bilhões em novos investimentos e R$ 3,99 bilhões destinados à conservação, manutenção e monitoramento das rodovias.