Um mês se passou desde que as obras da trincheira da Avenida Cristóvão Colombo foram retomadas. Porém, neste período, os trabalhos seguem em ritmo lento.
O consórcio DDS, formado pelas empresas Dobil e DW Engenharia, tem condições de aumentar as frentes de obras, mas está aguardando por ações da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Smim). Para intensificar os trabalhos, porém, o consórcio aguarda a aprovação do plano de trabalho proposto e que o trecho tenha bloqueio no trânsito para que os funcionários possam trabalhar com segurança.
Neste primeiro momento, estão ocorrendo trabalhos nos muros de contenção, preparação para instalação de guarda-corpo e terraplenagem na última alça de acesso que ainda não foi entregue.
A obra está 90% finalizada. O contrato estipula mais 11 meses de trabalhos. Dessa forma, a trincheira deverá ser entregue em fevereiro de 2021.
Será necessário investir mais R$ 2,48 milhões. Entre os serviços que faltam estão o alargamento da Cristóvão, entre Honório Silveira Dias e Luzitana, os muros de contenção e o acesso bairro-Sul.
Histórico
Assinado em agosto de 2012, o contrato para a construção da trincheira só teve início em março de 2013. Na época, a previsão era de que as obras seriam finalizadas em um ano. Apesar de mobilizações e interferências no trânsito terem sido feitas naquele ano, as obras começaram só depois da Copa do Mundo, no segundo semestre de 2014.
Em outubro de 2016, com 85% de execução, os trabalhos pararam. O consórcio formado pelas empresas EPT, Serenge e Serki desistiu da obra sob a alegação de dificuldades financeiras.
A trincheira ficou dois anos sem obras, que só foram retomadas após mobilização da comunidade, em novembro de 2018. Só então foi feita a pavimentação de 50 metros da Cristóvão Colombo, finalização do muro de contenção da passagem de nível e de alças de acesso da avenida. Os trabalhos ocorreram entre dezembro e maio de 2019, quando o trânsito foi liberado embaixo da Terceira Perimetral.