A prefeitura de Porto Alegre definiu na última segunda-feira (6) os responsáveis por finalizar as obras na trincheira da Cristóvão Colombo. O consórcio DDS, formado pelas empresas Dobil e DW Engenharia deve assumir os serviços, que já estão 90% finalizados.
O investimento para finalizar as obras remanescentes será de R$ 2,4 milhões e o prazo de finalização é de oito meses após a assinatura do contrato.
Entre os serviços que faltam ser finalizados estão o alargamento da Cristóvão, entre Honório Silveira Dias e Luzitana, os muros de contenção e o acesso bairro-Sul.
A licitação ainda será homologada. Já havia sido feita uma licitação para os serviços finais da trincheira em junho de 2019, mas não houve interessados.
Histórico
Assinado em agosto de 2012, o contrato para a construção da trincheira só teve início em março de 2013. Na época, a previsão era de que as obras seriam finalizadas em um ano. Apesar de mobilizações e interferências no trânsito terem sido feitas naquele ano, as obras começaram só depois da Copa do Mundo, no segundo semestre de 2014.
Em outubro de 2016, com 85% de execução, os trabalhos pararam. O consórcio formado pelas empresas EPT, Serenge e Serki desistiu da obra sob a alegação de dificuldades financeiras.
A trincheira ficou dois sem obras, que só foram retomadas após mobilização da comunidade, no fim de novembro de 2018. Só então foi feita a pavimentação de 50 metros da Cristóvão Colombo, finalização do muro de contenção da passagem de nível e de alças de acesso da avenida. Os trabalhos ocorreram entre dezembro e maio de 2019, quando o trânsito foi liberado embaixo da Terceira Perimetral.