Se tudo correr dentro do cronograma previsto, o ano de 2019 deve marcar a inauguração da nova ponte do Guaíba. A obra, iniciada em outubro de 2014 e inicialmente prevista para ser executada até 2017, se aproxima dos 80% de conclusão.
A estrutura é três metros mais alta do que a antiga com o vão içado. Por causa disso, a nova ponte não precisará de içamento.
Mas o que acontecerá com a ponte velha, inaugurada em 1958, quando a nova for finalizada? Com frequência recebo esta pergunta. A resposta: ela será mantida e recuperada. Os motoristas a usarão como uma segunda opção para fazer a travessia pelo Guaíba.
Mas para que seja mantida como alternativa, a ponte antiga precisará receber investimentos. Nos últimos 20 anos, o içamento do vão móvel apresentou algum tipo de problema em pelo menos oito oportunidades. O último deles em 2016, quando uma queda de energia travou o vão móvel da ponte por uma hora e 20 minutos.
De julho de 1997 até julho de 2018, a conservação da ponte ficou sob responsabilidade da Triunfo Concepa. Do segundo semestre do ano passado até esta quinta-feira (14), a ponte foi controlada pela empresa HHTEC, que contratou os mesmo funcionários da Concepa para fazer os içamentos.
A partir desta sexta-feira (15), a CCR ViaSul assume a gestão da ponte. E a concessionária decidiu não inventar. Recontratou os mesmos sete funcionários que trabalhavam para a HHTEC. Dois operadores estarão diretamente ligados ao içamento, e outros cinco profissionais serão responsáveis pelo apoio ao içamento, manutenções preventivas e corretivas.
"Considerando toda a importância e complexidade da operação, e visando a que a mesma interfira somente o necessário na rotina dos usuários que passam pelo trecho, a CCR ViaSul entendeu como fundamental contar com esses profissionais que já possuem amplo conhecimento e experiência da operação e de todos os processos", informou a empresa por meio de nota.
A CCR ViaSul já contratou duas empresas, que ficarão responsáveis pela parte elétrica e mecânica da travessia. Elas irão realizar estudos para garantir a manutenção e operação do vão móvel, além de possíveis melhorias. Após o fim destes levantamentos, será possível conhecer as necessidade de intervenções e troca de equipamentos.