Ele surgiu como novidade no Rio Grande do Sul em 2016. Foram dois anos de testes. Agora, o drogômetro prepara-se para ter seus resultados divulgados. De acordo com a assessoria do Hospital de Clínicas, os dados estão sendo consolidados e deverão ser divulgados em dezembro.
Em abril de 2016, iniciaram-se as abordagens, sem caráter punitivo, aos motoristas das operações Balada Segura no Rio Grande do Sul. Ou seja, os resultados obtidos nas coletas foram usados estritamente para testar a eficácia e a aplicabilidade do equipamento, que analisa a presença de drogas no corpo do motorista. Cinco aparelhos já usados no Exterior, de origem alemã, inglesa e americana foram testados.
Essa foi a terceira fase dos estudos conduzido pelo Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A intenção é avaliar técnicas de detecção de substâncias psicoativas para serem futuramente sugeridas na fiscalização de condutores brasileiros assim como hoje ocorre com o bafômetro.
Se houver a conclusão de que os drogômetros podem ser usados, caberá ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) homologar o uso. A partir daí, os órgãos de trânsito estariam aptos a iniciar o processo de aquisição dos equipamentos.