A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Não é só nos momentos de feiras como a Expointer que o cavalo crioulo tem se aproximado da cidade. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) sobre a expansão da raça aponta que, nos últimos 20 anos, o perfil do investidor nos animais mudou: “migrou” das propriedades para as cidades. Os criatórios também se multiplicaram, mas reduziram o número de exemplares.
— O profissional liberal entrou muito (entre os investidores). O advogado, o médico, o empresário — analisa Daniel Gonçalves, vice-presidente em Comunicação da entidade.
Ele avalia que a mudança de perfil se deu pelo resgate da relação com o campo.
— Hoje, o cavalo está muito mais urbanizado do que há 20 anos, e isso traz, inclusive, uma maior valorização à raça — acrescenta César Hax, presidente da ABCCC.