Em meio à repercussão do episódio Carrefour, o Ministério da Agricultura saiu em defesa do produto. O caso mobilizou a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do órgão, sob comando de Luís Rua. Confira trechos de entrevista dele à coluna.
Episódios como esse poderão se repetir. Como o Brasil se prepara para lidar com isso?
Trabalhamos para derrubar todo e qualquer tipo de barreira, mostramos que o Brasil pode ser um fornecedor seguro, confiável, complementar inclusive à oferta local. Sabemos que existem interesses protecionistas, o que não podemos permitir é que alguém macule a imagem do nosso país. Atuamos como governo, dizendo que o Brasil produz um alimento seguro, estável, confiável, atendendo a todos os requisitos sanitários de mais de 160 países, com sustentabilidade.
Como está a retomada de mercados que seguem fechados após o caso de Newcastle no RS?
Tem quatro ou cinco países que ainda têm algum tipo de restrição, e o Brasil tem enviado as informações adicionais solicitadas. Para a China, , também para o México. No caso do Chile, o protocolo exige a vinda de uma missão de auditoria sanitária, trabalhamos para que ocorra na maior brevidade possível. Espero até, em alguns dias, algumas boas notícias.
E que novos destinos estão atualmente no radar do Brasil?
Trabalhamos muito para diversificar, além dos produtos tradicionais que o Brasil é maduro. Temos mais de mil negociações em curso. Vamos agora para Angola, no ano que vem, faremos visitas a países na África. Buscamos diversificar os produtos exportados e as geografias para as quais vendemos.
Ouça abaixo a entrevista completa com Luís Rua no Campo e Lavoura da Rádio Gaúcha.