A jornalista Bruna Oliveira colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
É com sabor de recordes e reconhecimento internacional que a produção de azeites de oliva do Rio Grande do Sul vem se destacando ano a ano. Superando sua própria marca, a Prosperato, uma das principais no segmento da iguaria extravirgem, já celebra em 2024 mais de 100 prêmios com os produtos feitos no Estado.
A conquista mais recente tem o peso de estar entre as principais premiações do mundo e de ser considerada o maior concurso de azeites da América do Sul, o Olivinus. A gaúcha ganhou 12 medalhas.
— Tivemos pontuações bem altas e aguardamos a divulgação dos resultados especiais na semana que vem. É um concurso bem relevante, que há muitos anos já faz avaliações de vinhos. Para nós, é sempre uma gratificação muito grande e uma marca histórica — celebrou o diretor da Prosperato, Rafael Marchetti.
Marchetti diz que as honrarias colocam a produção do RS em outro patamar. Além disso, certificam a reputação dos itens aqui fabricados para o público consumidor. Apesar do preço nas prateleiras, nem sempre competitivo ao produto importado, a produção local tem maior valor agregado.
— Nunca vamos conseguir competir com a logística que outras empresas maiores fazem, mas temos um valor agregado maior. Isso nos permite focar na proximidade com o consumidor. O azeite de oliva é muito perecível e a qualidade do produto que vem de mais perto importa. Nisso, sempre estaremos à frente — diz o diretor.
Com produção totalmente gaúcha, a Prosperato tem pomares que somam 220 hectares em Caçapava do Sul, na Campanha, em São Sepé, na Região Central, e em Barra do Ribeiro e Sentinela do Sul, na chamada Costa Doce.