A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), publicou nesta quinta-feira (15) uma atualização da tabela de valores pagos a armazéns privados credenciados pela instituição. Os preços não eram reajustados desde 2017, e o movimento, segundo o presidente Edegar Pretto, se alinha com a proposta do governo federal de voltar a atuar na formação de estoques públicos de grãos. Para isso, acrescenta o dirigente, o primeiro passo é ampliar a capacidade estática, fazendo isso por meio de parcerias com estruturas da iniciativa privada, complementando as que são da autarquia (63 unidades que somam volume de 1,6 milhão de toneladas).
— A formação dos estoque é para garantir que o agricultor não perderá dinheiro, mas também é muito importante para fazer a mediação de preço ao consumidor — disse Pretto à coluna.
O objetivo com a nova tabela é intensificar o credenciamento de unidades, o que garantiria o espaço para armazenar os produtos que eventualmente voltarem a ter estoques.
— Primeiro é ter onde guardar, para depois definir quando e do que fazer — acrescentou o presidente da Conab.
Para o passo seguinte, que é definir as culturas com estoques, o apoio deve vir de levantamento feito. Pretto reforça, no entanto, que a decisão final é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
— Essa decisão será tomada no governo, estamos elaborando esse estudo para auxiliar o governo a tomá-la.
O valor em R$ por tonelada do produto ensacado, por exemplo, teve um reajuste de 32,11%.