Uma decisão recente da Justiça trouxe de volta o debate sobre a exportação de bovinos vivos. Na avaliação em primeira instância de ação civil pública movida em São Paulo houve determinação para a suspensão desses embarques. Na prática, no entanto, ainda não está valendo por conta do reexame necessário, que determina a reanálise (neste caso específico pelo TRF3). E enquanto isso não é feito, a vigência fica “de molho”.
O tema é acompanhado de perto pelo Instituto Desenvolve Pecuária. As exportações de gado em pé são consideradas importante ferramenta para equilibrar a oferta e os preços da carne bovina. O processo, gerado a partir de um embarque no porto de Santos em 2018, tem como argumento o bem-estar animal.
Luís Felipe de Barros, presidente do instituto, destaca que o produtor é maior interessado no bem-estar dos animais, porque é uma prática que traz "melhores resultados":
— Não somos contra a sentença porque não queremos o bem-estar animal, pelo contrário. Queremos que as coisas sejam justas e que o julgamento seja de acordo com as provas do processo.