A valorização das terras no Rio Grande do Sul segue acompanhando o ritmo das cotações da soja. É o que aponta o Relatório de Análise de Mercado de Terras no Estado de 2022, que acaba de ser divulgado pela regional gaúcha do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O levantamento foi realizado entre setembro do ano passado e janeiro deste, por amostragem em 186 municípios — com visitas das equipes em cem deles.
— A soja é a locomotiva, a partir daí vem arrastando áreas secundárias. O foco dos investidores é o grão — observa o agrônomo Sandro Muller, um dos técnicos do Grupo Mercado de Terras do Incra-RS.
Os dados refletem a realidade de 11 regiões, sendo a Planalto a dos maiores valores. Há uma média geral e três níveis categóricos, conforme especificidades de uso. Na média, o valor total do imóvel em área agrícola de soja de média produtividade em Passo Fundo foi de R$ 120,1 mil por hectare. Na Campanha, em igual comparação e tendo o município de Bagé por referência, foi de R$ 43,77 mil.