Com R$ 2 bilhões aplicados no projeto de expansão, a unidade da Yara no Porto de Rio Grande chega em 2023 ao ápice da sua capacidade produtiva. A planta atinge neste ano um volume de granulação de fertilizantes de 1,1 milhão de toneladas, quase duplicando a capacidade anual. Cresce também a quantidade de mistura e ensaque, de 1,5 milhão para 2,2 milhões de toneladas.
O complexo receberá neste ano um novo aporte, de R$ 150 milhões, para obras operacionais. O presidente da Yara Internacional, Svein Tore Holsether, veio ao Brasil para agenda de compromissos e conversou com jornalistas em São Paulo. Perguntado pela coluna se havia novos investimentos da marca previstos para o Brasil à vista, reforçou a aposta feita pela marca no empreendimento recém concluído no Rio Grande do Sul.
— Estamos constantemente olhando — finalizou.
Presidente da Yara Brasil, Marcelo Altieri acrescentou que, em 10 anos, a empresa aportou R$ 15 bilhões em projetos no Brasil. Com ações em Rio Grande, Cubatão (SP) e Ponta Grossa (PR), a capacidade da companhia instalada da companhia cresce no Brasil em 600 mil toneladas.
— Não é só volume a mais, mas a oportunidade de gerar mais produtividade. É volume e qualidade — enfatizou Altieri.
Os executivos falaram ainda sobre a transformação do modelo de negócio, com a empresa apostando forte na produção “verde” e na descarbonização.
— É o mesmo produto, mas produzido de uma forma diferente — explicou Holsether, ao falar sobre o hidrogênio verde.
Outra iniciativa nessa direção é a parceria fechada com a Raízen para uso de biometano na produção de amônia verde.
*A colunista viajou a São Paulo a convite da Yara.