Há pelo menos três barreiras a serem vencidas para que o arroz brasileiro possa conquistar novos mercados na avaliação da indústria. E esse é o tema que será levado pela Abiarroz para o Fórum Público da Organização Mundial do Comércio (OMC), nesta quinta-feira (29), em Genebra, na Suíça.
A primeira barreira apontada pela associação é a tarifária. Países como a Nigéria têm aplicado taxas superiores a 100% do valor do cereal, que desestimulam a compra do produto. A segunda, regulatória. Não há um padrão nos países produtores de arroz quanto ao manejo. O que acaba inviabilizando, em muitos casos, embarques. O terceiro entrave é o financeiro. Há países, como a Índia, que concedem subsídios para a produção local, criando condições desiguais de competitividade.
Gerente de exportação da Abiarroz, Carolina Matos, entende que a participação da entidade vai além da expansão de mercados:
— É uma oportunidade para o nosso arroz beneficiado contribuir para superar a insegurança alimentar mundial.
*Colaborou Carolina Pastl