A Expodireto Cotrijal, que começa na próxima segunda-feira em Não-Me-Toque, no norte do Estado, chega à 22ª edição. Para alguns expositores, no entanto, essa será uma feira de estreias. É o caso da agroindústria Piquiri (foto), de Nova Esperança do Sul, no Noroeste. Com produção de doce de leite, geleias e de frutas colhidas no quintal de casa, como figo, abóbora, morango, pêssego, banana e ameixa, estará entre os 197 empreendimentos do pavilhão da agricultura familiar. Para fazer um bom cartão de visitas e dar conta do apetite dos visitantes, serão 1,5 mil quilos.
– Espero conseguir vender tudo. O nosso produto é feito para lembrar aqueles que a “nonna” fazia. Mais do que comercializar, será muito importante para a nossa divulgação – avalia o produtor Lorenzo Iop.
Além da Expodireto, ele expôs os produtos na Festa da Uva, em Caxias do Sul, e seguirá para a Expoagro Afubra, em Rio Pardo. Liderado por Édson Pasini, o negócio começou por uma tradição familiar, passada de mãe para filha. Até então, os produtos eram vendidos em feiras no município de Santa Maria. Com um “empurrãozinho” da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), estão expandindo território.
E se a feira faz parte da realidade de Luciano de Moraes há 21 anos, neste terá um gosto especial. Será a primeira vez que ocupará a posição de gerente da Expodireto Cotrijal.
– Na verdade, é um grande desafio porque nesses 21 anos de cooperativa, trabalhei 10 na contabilidade e 11 na auditoria interna e, agora, vim para uma função mais dinâmica, operacional – conta Moraes.
Um trabalho superlativo, como é a exposição. São 98 hectares de parque, com 550 expositores nesta edição. E um contingente de visitantes que, em cinco dias de evento em 2020, somou 256 mil.
*Colaborou Carolina Pastl