O jornalista Fernando Soares colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Menos animais vendidos, mas com médias maiores. Este é o balanço final dos três dias da 37ª Feira e Festa Estadual da Ovelha (Feovelha), em Pinheiro Machado, na região Sul. Realizado pela primeira vez em formato híbrido, com julgamentos de raça e remates no Parque Charrua e atividades com transmissão pela internet, o evento foi concluído no sábado (30).
Nesta edição, foram comercializados 2.284 ovinos, recuo de 14,7% frente ao ano anterior. No entanto, a média geral ficou em R$ 551,29, aumento de 11,2% na comparação com 2020. Ao todo, o faturamento foi de R$ 1,26 milhão, recuo de 5,1%. Além disso, 443 animais participaram da exposição, elevação de 21%.
Coordenadora da Feovelha, Maria Luiza Dutra Farias enfatiza que, no contexto de dificuldades geradas pela pandemia de coronavírus, o volume de negócios é considerado positivo. Maria lembra que a feira só foi viabilizada por conta da classificação da região na bandeira laranja no modelo de distanciamento controlado do Estado e pela adoção de protocolos sanitários, aprovados pelo poder público.
- Das 37 edições da Feovelha essa foi a mais desafiadora. Foi totalmente diferente do que se fazia em anos, todas as atividades foram transmitidas pela internet. Conseguimos colocar R$ 1,26 milhão na mão dos produtores - ressalta.
No Rematão, que concentrou a maior parte das vendas do evento, um lote de texel RGB foi o mais valorizado e acabou arrematado por R$ 1,9 mil. Trata-se de um conjunto de ovelha texel RGB da Cabanha do Baú, de Pinheiro Machado. Já no Remate de Carneiros, o animal mais disputado foi um carneiro texel PO, do criador Ricardo Gonçalves, vendido por R$ 20 mil.