O jornalista Fernando Soares colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Especializada na fabricação de cachaças premium, a Weber Haus se prepara para colocar um rótulo inédito no mercado. Trata-se de uma aguardente de cana-de-açúcar envelhecida em barris de bálsamo por 21 anos. Destilado em 2000, o líquido atingirá essa idade em janeiro e será envasado e disponibilizado para o consumidor final ainda em 2021.
Com isso, a empresa de Ivoti, no Vale do Sinos, pretende ter o rótulo com maior tempo de maturação no país. Atualmente, é possível encontrar cachaças envelhecidas por até 18 anos no mercado brasileiro. No caso da Weber Haus, a opção mais antiga em circulação tem 12 anos e cada garrafa é vendida por cerca de R$ 2,5 mil.
Para a variedade de 21 anos, o diretor da cachaçaria, Evandro Weber, diz que ainda não há definição sobre a faixa de preço. Mas a produção limitada, de aproximadamente 800 garrafas, tende a valorizar o artigo. Outro ponto que está sendo discutido é o design do casco, que terá um formato diferenciado em relação aos já lançados pela empresa. A distribuição será concentrada no Brasil, com algumas unidades enviadas ao Exterior.
- Vamos enviar uma única garrafa dessa cachaça para cada um dos 23 países que já exportamos - diz o empresário.
O rótulo incorporará o extenso portfólio da fabricante gaúcha, que contabiliza quase 90 marcas de cachaça cadastradas junto ao Ministério da Agricultura. Isso faz com que Ivoti seja o terceiro município com mais rótulos da bebida no país, perdendo apenas para as mineiras Salinas e Itaverava.