O agronegócio tem sido o principal condutor dos embarques no Tecon, terminal de contêineres que fica no porto de Rio Grande. De janeiro a maio, 54% das cargas movimentadas eram do setor. No fluxo dentro do país (a chamada navegação de cabotagem), esse percentual é ainda maior: 75%. Na importação, soma 34% e nas exportações, 50%.
– O setor agro tomou conta. E trabalhamos forte na conteinerização de cargas agrícolas – reforça Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande.
Entre os produtos de destaque estão arroz, fertilizantes , madeira e fumo. Houve ainda “aumento significativo” dos embarques de carne suína. Que, somados aos de frango, se equiparam ao demais produtos.
Bertinetti explica que, em meio à pandemia, as operações foram mantidas, de forma a atender os compromissos. Com 900 funcionários, a empresa reorganizou o time. A área administrativa está 100% em home office. No planejamento e gerenciamento operacional, 80%. A atividade presencial foi mantida para trabalhadores com foco na manutenção e os que atuam na operação de navio.
– Somos a porta de entrada e saída com o Exterior. Não podemos parar. Mantivemos as atividades nas mesmas condições anteriores – reforça o diretor-presidente do terminal.
Remando contra a maré estão as importações, que no mês de em junho, por exemplo, caíram pela metade da média histórica.
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