O ano de 2019 saiu melhor do que a encomenda nas exportações de arroz do Brasil. Mesmo com estoques ajustados e redução de safra, foi possível embarcar 1,43 milhão de toneladas do cereal, base casca, segundo dados do Ministério da Economia. O volume é menor do que o de 2018, quando as vendas externas alcançaram 1,8 milhão de toneladas. Ainda assim, é considerado um bom resultado, que manteve o país entre os 10 maiores exportadores.
— O total nos surpreendeu porque tínhamos um ano-safra com estoques pequenos em razão da quebra de produção — avalia o diretor de Mercado da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), Marco Aurélio Tavares.
Do total, foram 517 mil toneladas de arroz beneficiado, 269 mil em casca, 644,7 mil quebrado e 2,6 mil toneladas esbramado. O produto brasileiro alcançou 114 destinos.
— O número de mercados atendidos foi histórico. E o mais importante, com países que valorizam a qualidade, como Peru e Iraque — afirma Tiago Barata, diretor-executivo do Sindicato da Indústria do Arroz do RS (Sindarroz).
Para o bom desempenho do ano passado, contribuíram também a variação cambial, mercado internacional favorável e o foco na exportação.
Colaborou Leticia Szczesny
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