O maior impacto sobre as lavouras de milho para a produção de silagem, usada na alimentação do gado de leite, está estimado na região da Serra. Pelo levantamento da Emater, a área deve ter redução de 65% sobre a produtividade inicialmente esperada, de 44,3 toneladas por hectare.
Realidade que os técnicos confirmam a campo. Engenheiro agrônomo do escritório de Nova Prata, João Carlos Reginato tem percorrido propriedades para fazer laudos que embasam as solicitações de Proagro, programa do governo federal acionado por agricultores familiares em caso de perdas climáticas.
— A produção de silagem pressupõe a existência de grão. O que se vê, além de espigas falhadas, são manchas causadas pelo excesso de calor. O grão praticamente “cozinha” —explica Reginato.
Além da perda em volume, a silagem produzida deverá ter redução de valores nutricionais, obrigando produtores a usar proteínas complementares.
Na Serra, os parreirais também têm sido afetados pelo tempo. As frutas tiveram amadurecimento forçado.
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