Com foco na produção de energia limpa e três projetos selecionados por iniciativa da União Europeia, a startup gaúcha Arquea Biomass Energy está captando investidores para dar forma a projeto que transforma dejetos suínos em biogás. A proposta foi uma das três que a empresa teve selecionadas para o Low Carbon Brazil, ação do bloco europeu voltada à pegada de carbono no mundo. Além do intercâmbio de ideias, houve auxílio de recursos.
— Entramos com três projetos: de geração de biogás em aterro sanitário, do biodigestor doméstico e o Harmonia — conta o geólogo Francisco Tomazoni, sócio fundador da Arquea.
A startup foi incubada do Feevale Techpark, em Campo Bom. Trabalha em gestão de projetos, licenciamento ambiental e desenvolvimento de biodigestores de uso doméstico.
No Projeto Harmonia, o investimento é de cerca de R$ 11,31 milhões para produção de energia elétrica e R$ 14,17 milhões para biometano. No primeiro, seria possível transformar resíduos da produção de suínos de Harmonia e Tupandi em energia com a implementação de biodigestor: estimativa de 23 megawatts por dia. Para a conversão para biometano, a capacidade seria de 7 mil metros cúbicos por dia.
— A vantagem do biodigestor é que você faz um tratamento dos dejetos e gera renda — completa o sócio-fundador.
A empresa de inovação também foi aprovada na primeira fase de projeto para fornecimento de biometano à Sulgás.
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