
Os efeitos da paralisação dos servidores estaduais da Secretaria da Agricultura começam a aparecer em números. Desde o início da greve, na última terça-feira (26), 510 solicitações de permissões de trânsito vegetal e 264 de guias de livre trânsito não foram atendidas, segundo balanço divulgado neste domingo (1º) pela Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro).
Sem as documentações, caminhões carregados com produtos como maçã, citros, sementes e derivados de uva e vinho transportados a granel não podem transitar dentro ou fora do Estado. A estimativa é de que R$ 26,82 milhões tenham deixado de circular no período, levando em conta o valor médio de 2018 de notas fiscais para cargas deste tipo.
— Já tivemos greve no início do governo Sartori, mas a adesão e o impacto foram menores. Agora, a área vegetal está 100% parada. Isso afeta a geração de renda de todos que não podem comercializar seus produtos por falta da emissão dos documentos — explica Liese de Vargas Pereira, diretora da Afagro.
Colaborou Leticia Szczesny
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