A trégua dada pela chuva permitiu evolução do plantio de arroz no Rio Grande do Sul. Conforme levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o percenutal avançou para 75,97% da área estimada para a cultura, que é de 946,33 mil hectares. Ainda assim, a conclusão dos trabalhos ocorrerá fora da janela inicialmente determinada pelo Ministério da Agricultura — encerrada no último dia 15.
É por isso que a semana começa com expectativa de resposta em relação ao pedido de ampliação do calendário, por 20 dias.
A medida é importante porque somente quem faz o cultivo dentro do prazo estabelecido pelo zoneamento agrícola de risco agroclimático tem garantia da cobertura do seguro rural. Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz) estará em Brasília na quarta-feira e deve cobrar retorno, caso a definição não tenha saído:
— Há duas regiões mais atrasadas: Planície Costeira Externa e Central. As outras se encaminham para o final. O plantio deve estar encerrado até 10, no máximo 15 de dezembro, dependendo da chuva prevista para a semana.
Fronteira Oeste e Zona Sul são as mais adiantadas, com mais de 90% semeado. Por outro lado, as áreas citadas por Velho estão na casa de 40%. Mas representam avanço importante em relação à semana anterior.
— Deu uma boa recuperada. São pequenas propriedades e bastante máquinas trabalhando – afirma Jair Leandro Buske, produtor em Agudo e diretor da Federarroz na Região Central.
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