A proposta de desenvolver um programa de fomento à produção de etanol no Rio Grande do Sul a partir de culturas de grãos de inverno, sorgo-safrinha, arroz-gigante e batata deve ganhar nova mobilização política. Projeto para criação de programa foi costurado e encaminhado à Casa Civil em 2017, mas não evoluiu.
A ideia é retomá-lo para que possa ganhar vida. Na última quinta-feira (18), em audiência pública da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, foi definida criação de comitê gestor para dar celeridade.
– Há projetos de usinas em Camaquã, Campo Novo, Viadutos, Palmeira das Missões e Carazinho – diz Valdir Zonin, extensionista da Emater e coordenador do Proetanol.
A meta é autossuficiência na produção do Rio Grande do Sul, hoje baseada na cana-de-açúcar e limitada a 0,3% do consumo, de 1,5 bilhão de litros ao ano. E, de quebra, beneficiar 130 mil famílias de agricultores.
– Temos mercado, condições técnicas para produzir, empresas interessadas e entidades de pesquisa e universidades trabalhando – pondera o deputado Elton Weber (PSB), proponente da audiência, que promete trabalhar para que o projeto evolua e possa ser votado na Assembleia nos próximos seis meses.