O problema não é novo, mas a ocorrência no ciclo de produção é motivo de alerta.
A ferrugem asiática, causada por fungo e que atinge lavouras de soja, soma 57 ocorrências no país, segundo dados do Consórcio Antiferrugem. A maior incidência é no Paraná. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 12 registros.
Os relatos de ferrugem no Estado surgiram 10 dias mais tarde em relação ao ano passado. Mas o número de focos é considerado grande para este período da safra. O excesso de chuva é um fator de peso. Atrasou a semeadura e, em alguns casos, obrigou o replantio.
– Alguns produtores conseguiram semear cedo, o que ocasionou uma grande janela de semeadura. As primeiras áreas produzirão inóculo para as que semearam mais tarde – explica Leila Costamilan, pesquisadora da Embrapa Trigo, de Passo Fundo.
Assistente técnico estadual da Emater, Alencar Rugeri diz que os indicativos são de que, neste ano, haverá maior incidência de ferrugem. Ele orienta o produtor para reforçar os cuidados:
– Ele tem de estar atento, visitar a lavoura, fazer coleta de material e buscar informação.