Engenheiro agrônomo de formação, Francisco Fleck, 51 anos, acaba de tomar posse como presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Ficará à frente da entidade no período 2018/2020. Proprietário da Cabanha Gravatá, de Gravataí, já vinha atuando na diretoria da entidade. Ele conversou com a coluna sobre os planos para sua gestão. Confira trechos da entrevista.
Quais são as próximas fronteiras do cavalo crioulo?
Temos trabalho de expansão no Brasil, que continuará. Também focaremos no crescimento de provas esportivas e de usuário. E estamos formatando projeto de fortalecimento do crioulo na modalidade de rédeas, que pode dar visibilidade mundial à raça. A ideia é levar potros para competir nos Estados Unidos. As propriedades formarão fundo de financiamento para bancar a participação. A entidade terá papel na organização e seleção dos animais, por meio da prova Rédeas de Ouro.
A valorização do crioulo atingiu o teto?
Acho que não, tem muito a crescer, principalmente entre os animais do Freio de Ouro. Precisamos ressaltar que o que permite termos cavalo capaz de competir em nível mundial é a seleção feita na prova. O Freio é a grande ferramenta de seleção.
Como será o cavalo do futuro da raça?
Ficará cada vez mais bonito e funcional. É o grande mérito do Freio, ser uma seleção integral. A prova evitou que se criassem duas linhas de cavalo: um bonito e outro funcional.