A final da principal prova da raça, o Freio de Ouro, realizada neste domingo (26) na Expointer, foi também a última de Eduardo Suñe na condição de presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Nesta segunda-feira (27), associados se reúnem para assembleia geral que deve eleger, por aclamação, chapa única para o biênio 2018-2020.
Na sua gestão, Eduardo teve de lidar com o desafio da "crise sem precedentes" no país. E garante que, apesar disso, a raça conseguiu avançar para outras regiões do país, como o Centro-Oeste e o Nordeste. E se o Freio de Ouro ajudou a selecionar a raça, é a participação em outras provas que tem alimentado aposta em novas fronteiras.
– O cavalo crioulo tem se adaptado a todas as provas equestres do mundo. Não é a toa que hoje também está ganhando os Estados Unidos – afirma o atual presidente, no cargo até outubro.
O sucessor será Francisco Kessler Fleck, que está afinado no discurso.
– Vamos atrás do sonho de vencer em solo americano – afirma Fleck, lembrando que em setembro o cavalo crioulo F5 Licurgo Tapajós participa dos Jogos Equestres Mundiais, nos EUA.