No Rio Grande do Sul, de acordo com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), as perdas diárias de receita são estimadas em mais de R$ 20 milhões no segmento de aves e de R$ 14 milhões no de suínos.
Em comunicado, o Fundesa afirma que "não há milho e farelo de soja para a produção de ração, e nem mesmo é possível o transporte do alimento até às propriedades com animais alojados".
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), se o fornecimento de ração não for normalizado nos próximos dias, 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos poderão acabar morrendo. Isso agrava a crise que já era vivida pelo segmento.
"A mortandade de animais é iminente e há risco de canibalização. Os reflexos sociais, ambientais e econômicos são imponderáveis", diz a entidade em nota divulga nesta sexta-feira (25).
Pelo menos 152 frigoríficos de aves e suínos estão sem operação no país, com mais de 220 mil trabalhadores com atividades suspensas.