Depois do Uber nas cidades e em caminhões, uma empresa está colocando no mercado modalidade semelhante, voltada às máquinas agrícolas. Não se trata do mero empréstimo dos equipamentos. O produtor contrata o serviço, que inclui o operador. Lançada em agosto do ano passado, a Agrishare está montando um banco de dados nacional. Atualmente, tem 200 prestadores de serviço cadastrados e uma média de 500 máquinas, inclusive no Rio Grande do Sul. Por meio de uma página na internet, é possível que o agricultor busque a sua necessidade. É só digitar o tipo de serviço (colheita, correção de solo, plantio, preparo do solo e pulverização), a cultura, o Estado e o município. Aí, aparecerão as opções disponíveis.
– O Brasil tem um parque de máquinas relativamente baixo se comparado à Europa e aos Estados Unidos. A gente faz um acompanhamento antes, durante e depois do serviço – explica Paulo Cesar Corigliano, fundador e um dos sócios da Agrishare.
A exemplo do que acontece com o Uber, a empresa está começando agora a dar a avaliação para o serviço prestado. O agricultor paga ao operador que, por sua vez, repassa um valor à Agrishare. Dando os primeiros passos, Corigliano estima que o faturamento possa chegar a até R$ 3 milhões no próximo ano.