O primeiro semestre de 2017 promete ser um divisor de águas para criadores de devon. A associação da raça projeta para este período a conclusão do processo de implementação da carne certificada.
– Tínhamos um programa caseiro, feito pela associação em parceria com frigoríficos, mas sem o aval oficial do ministério. Agora, passará a ter outro patamar – explica Betty Cirne Lima, da Associação Brasileira de Devon.
Além de conquistar mercados premium, outra vantagem, para o pecuarista, será a remuneração, com bônus de 10% a 15%.
O primeiro frigorífico que está fechando parceria é o São João, de Santa Catarina.
O núcleo de criadores catarinense encabeçou a busca pela certificação. Por ser área livre de aftosa sem vacinação, Santa Catarina consegue ter acesso a mercados que outros Estados não têm.
– No Rio Grande do Sul, estamos negociando com dois frigoríficos. Gaúchos e catarinenses têm condições de acessar mercados diferentes um do outro, conforme o status sanitário de cada um – complementa Betty.
O rebanho nacional da raça devon é de 300 mil exemplares.