A estratégia deu tão certo que os organizadores da 39ª Expoleite e 12ª Fenasul resolveram repetir a dose no lançamento da feira deste ano. Levaram para o Palácio Piratini uma vaca holandesa. Desta vez, quem deu o ar da graça foi VB 2541 Magnolia Argentino, de dois anos e dois meses, da Granja Cabanha VB, de Eldorado do Sul.
Nesta edição, animais da raça jersey não estarão presentes pelo segundo ano consecutivo. Mas será retomada a parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) – que realizará uma classificatória do Freio de Ouro durante o evento – e resgatado o torneio leiteiro de sólidos.
– Para muitos, teremos uma mini- Expointer – disse o secretário da Agricultura, Ernani Polo.
Invariavelmente, o tema das finanças – ou melhor, o dinheiro necessário para a organização do evento – surge nos discursos. Marcos Tang, presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando) lembrou da dificuldade para fazer frente às despesas – o custo estimado para é de cerca de R$ 300 mil. Mas, dessa vez, fez questão de elogiar a contribuição dos patrocinadores.
– Há dificuldade de fazer feiras em todo o país. A tendência mundial é de redução no número e melhora na qualidade – observou Tang.
Para a atual edição, estão inscritos 1.131 animais. Em 2015, os negócios somaram R$ 1,73 milhão, com destaque para a Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), que faturou
R$ 1,26 milhão.