
Além de ter disparado de preço nas últimas semanas, o ovo de galinha está menor. O motivo é o calor extremo que atingiu o Rio Grande do Sul neste verão. Presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo Santos explica:
— O estresse calórico interfere na conversão alimentar. Ave come menos, diminui fator energético, algumas morrem e outras diminuem sua condição de produzir a pleno.
O alívio nas temperaturas ajudará a normalizar a produção. O fim da Quaresma, em 17 de abril, também reduz consumo, o que tira a pressão sobre preços. Em fevereiro, o ovo aumentou, em média, 22,61% na região metropolitana de Porto Alegre. Em alguns locais, subiu 50%.
A demanda mundial, porém, segue alta, aumentando muito as exportações. Ainda não há uma previsão de ajuste no mercado dos Estados Unidos, que enfrenta escassez de ovos devido à gripe aviária.
Aliás, o jornal The New York Times mandou um e-mail aos assinantes com o título “No eggs? No problem.” (Não tem ovo? Não tem problema.) A reportagem traz substitutos para o ovo em receitas, como purê de batata e tofu.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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