Após o tombo de vendas provocado pela enchente, o comércio gaúcho comemora o frio intenso e prolongado. Tradicionalmente, ele provoca alta de consumo em volume e em faturamento, pois são vendidos produtos mais caros, dos casacões aos fogões à lenha. Soma-se a isso, neste ano, a reposição de muitos itens perdidos com a cheia, vários deles comprados com os auxílios financeiros pagos pelos governos.
Pesquisa do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA) mostra que sete em cada 10 comerciantes de eletrodomésticos estão com procura média e alta de produtos típicos de inverno. Dos entrevistados, 43,5% projetam vender mais do que no ano passado e 35,5% esperam, ao menos, manter o mesmo patamar, o que é uma boa notícia, considerando o baque da tragédia na economia gaúcha.
O destaque de aumento de vendas é a secadora de roupas. Praticamente dobrou o número de lojistas que relatam maior procura deste item por consumidores, provavelmente pela maior umidade.
Preços médios dos produtor mais vendidos:
- Aquecedor R$ 210
- Ar condicionado/split R$ 2.255
- Secadora de roupas R$ 541
Fonte: Sindilojas POA
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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