Praticamente um terço dos comerciantes de vestuário da Capital (32%) disse que suas vendas foram beneficiadas pela enchente. É uma fatia grande. O resultado chamou a atenção na pesquisa de inverno do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA), que ouviu empresários dos segmentos de roupas, calçados, acessórios, cama e banho.
O principal motivo apontado para o resultado positivo, citado por 37,5% destes lojistas, é que os clientes disseram estar repondo o que foi doado. Na sequência, com 21,9% das respostas, estão: ter sido opção de compra por estar em área não alagada e consumidores estarem comprando para repor o que perderam na cheia. E, para destacar como as doações também movimentaram o comércio, 12,5% dos lojistas que venderam mais disseram que seus clientes estavam comprando itens para entregar nas ações de solidariedade.
Já seis em cada 10 lojistas sentiram que suas vendas foram prejudicadas pela inundação da Capital. Sobre o que provocou o recuo nos negócios, apontaram, principalmente, diminuição do movimento (35,5%), clientes comprando apenas o necessário (20,3%) e loja ou região afetados pelo alagamento (25,5%), o que dificultou acesso ou até fechou o estabelecimento.
Os destaques de vendas deste inverno têm sido casacos, botas, meias, edredons e cobertores. Não surpreendem, pois já são produtos tradicionais da estação.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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