Em menos de 48 horas, acabou nos bancos repassadores o dinheiro da linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para capital de giro, usado para a operação da empresa, de pagamento de funcionários e compra de insumos. Dois presidentes de bancos passaram a informação à coluna. Resta recurso apenas para financiamentos para reconstrução de empresas e compra de maquinário, ou então para contratação direta por empresas maiores, conforme confirmado pela coluna no final da tarde.
O ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, disse ter recebido a informação do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, de que foram emprestados R$ 2,7 bilhões desde quarta-feira, quando o crédito foi liberado. Pimenta também encaminhou à coluna um ofício enviado há pouco ao Tesouro Nacional solicitando a liberação de mais recursos para capital de giro.
Pedido semelhante será feito pelo vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que também foi informado por bancos sobre o crédito esgotado. Há ainda duas solicitações que serão encaminhadas ao BNDES após a reunião desta semana, acompanhada pela coluna. Uma delas é autorização que empresas usem financiamentos para reconstruir em outros endereços e não no da sede do CNPJ, para estimular que procurem locais seguros para suas operações.
- Que fiquem dentro do Rio Grande do Sul, mas em locais não inundáveis. Nós vamos mudar duas cidades de lugar. Estou falando de Muçum e Roca Sales - diz.
A outra reivindicação é uma alteração burocrática, autorizando um limite extraordinário de empréstimos para que Banrisul, BRDE e Badesul possam financiar mais.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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