Enquanto se trabalha para reabrir o que ainda está fechado pela cheia que atingiu o Mercado Público de Porto Alegre, a prefeitura prepara para julho o leilão de cinco lojas. Quase todas ficam de frente para o Largo Glênio Peres, tanto no primeiro quanto no segundo andar. Para operar espaços no ponto histórico, é preciso conquistar esta autorização e, por isso, os mercadeiros são chamados de permissionários. O último leilão havia sido realizado em janeiro.
Quando há a disputa, ganha quem oferecer o maior lance. Depois, o lojista paga um valor mensal ao município. O lance mínimo é cinco vezes o valor da outorga, ou seja, do aluguel, que vai de R$ 2 mil a R$ 30 mil, segundo o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa.
— Temos 12 lojas para alugar, mas nem todas estão prontas. Algumas precisam de reparos e temos uma ainda ocupada pelo Procon. Talvez entrem mais três neste pregão — diz Barbosa. — Queremos trazer cases de sucesso dos bairros, fazendo o caminho inverso dos que abriram lojas fora do Mercado Público. Temos cervejarias, cafeterias e até uma churrascaria interessados — complementa.
A maior loja no leilão é a deixada pela Padaria Mercado no ano passado. Ela ocupava três espaços no térreo e três no segundo piso. O estabelecimento, que estava desde 2001 no Mercado Público, devia mais de R$ 131 mil em aluguel.
Colaborou Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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