Quase metade do comércio da Capital está com atividades afetadas pela inundação, mostra pesquisa do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas POA). Dos entrevistados, 20,2% não estão com o negócio funcionando. Outros 26,4% estão atendendo parcialmente.
Ao questionar sobre o motivo de não estar vendendo, praticamente 15% apontaram alagamento. Em segundo lugar, 5,4% citaram falta de água ou luz. Há vários pontos da cidade em que a energia não foi restabelecida por segurança, porque ainda estão alagados.
Outras pesquisas
Praticamente três em cada 10 empresas de Porto Alegre foram atingidas pela enchente. O dado foi apresentado em uma reunião de duas horas da diretoria da Federação das Associações Gaúchas do Varejo (FAGV), encontro do qual a coluna participou. O diretor Mauricio Cardoso calcula que 400 mil trabalhadores tenham sido afetados.
A enchente pode fazer o PIB (Produto Interno Bruto) do Rio Grande do Sul encolher R$ 40 bilhões. A projeção é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA). Em 2023, ele foi de R$ 640 bilhões. Ou seja, seria um recuo aproximado de 6,2 pontos percentuais. Considerando que a expectativa era de que a economia gaúcha crescesse 4,5%, teríamos uma queda de cerca de 1,5% em 2024.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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