Recém-pintado por fora, o Mercado Público receberá novas camadas de tinta para esconder os estragos da enchente nas paredes, nas quais as marcas mostram a altura em que a água chegou. No entorno, há muita lama ainda. Dentro, onde a coluna esteve, ainda há alagamentos, exigindo que o visitante esteja de galochas. Em conversa no próprio local, o secretário municipal de Administração e Patrimônio (Smap), André Barbosa, explicou à coluna os próximos passos para a reabertura.
— Estávamos para começar a pintura interna. Agora, passaremos um jato por fora, o que deve causar alguma avaria na pintura que terminamos no ano passado. Vamos, então, repintar da metade para baixo — disse.
Na parte mais baixa, onde a água chega a 40 centímetros, terá que ser bombeada para fora do prédio. Depois desta etapa, os permissionários do térreo poderão limpar as lojas, o que deve começar até a semana que vem, projeta Barbosa.
A prefeitura ainda não conseguiu avaliar os estragos das escadas rolantes, que levam os clientes para o segundo piso. O motor fica em uma parte mais alta, onde a água não chegou, diz Gustavo Bittencourt, gestor na Smap e responsável pela supervisão dos serviços de manutenção predial no Mercado Público. Antes da evacuação, os elevadores foram paralisados no segundo piso. O prejuízo estimado pelos lojistas se aproxima dos R$ 30 milhões, considerando equipamentos, estoques e vendas que não estão ocorrendo.
A prefeitura vinha desde janeiro com obras na rede de esgoto. A manutenção começou no quadrante 4, onde ficam a confeitaria Copacabana e o Restaurante Gaúcho. Ela resolveria também o problema do desnivelamento do piso em algumas partes. Quando a água baixar totalmente, será feita uma avaliação do que terá que ser refeito.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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