Unidade da Petrobras, a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, suspendeu uma das unidades de processamento de gás liquefeito de petróleo (GLP). O motivo é o alto volume de estoque, pois as engarrafadoras não estão conseguindo retirar.
A produção será retomada assim que houver demanda para o produto estocado. Para isso, rodovias precisam ser desbloqueadas para a passagem dos veículos.
— O terminal de Pelotas, por exemplo, está lotado de caminhões aguardando para carregar, mas sem perspectiva de fazê-lo — diz o presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral do Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet.
Os revendedores das regiões Central e Fronteira Oeste, que recebiam por Santa Maria, foram deslocados para Pelotas, que apresenta longas filas porque não chega o produto. Há regiões nas quais o gás de cozinha está chegando por barco, como em Cachoeira do Sul, e quando chega.
— Passo Fundo está atendendo Planalto, Missões e Serra, tem produtos, mas a dificuldade é chegar até lá de cidades com vias ainda interditadas — complementa Tonet.
Litoral Norte está recebendo botijões envasados em Araucária (PR), limitado a 100 botijões por CNPJ, por dia. Região Metropolitana não tem problemas nas distribuidoras localizadas na Av. Ozanan, em Canoas. A questão é chegar com os caminhões até lá e a falta de pessoal para a operação normal, visto que muitos foram atingidos pela enchente do Rio Gravataí.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@diariogaucho.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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