Além da necessidade mundial de garantir energia, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) também foi assunto na plateia da abertura da feira de Hannover, aqui na Alemanha. O governador Eduardo Leite sentou ao lado do presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry, que pediu que o Estado esperasse terminar o primeiro semestre para avaliar a arrecadação com safra cheia e, então, ver o quanto precisaria mesmo aumentar de imposto.
A votação na Assembleia, por enquanto, está prevista para 14 de maio. Os decretos de corte de incentivo fiscal, do chamado “Plano B”, devem ser novamente adiados.
Petry se mostrou sensível às despesas essenciais do Estado e, à coluna, admitiu que apoiaria uma alíquota intermediária de 18%. Outras entidades têm dito o mesmo à colunista, mas é a primeira vez que ouviu do presidente da Fiergs. Hoje, o ICMS básico do Rio Grande do Sul está em 17%. Leite chegou a propor 19,5%, mas não avançou com os deputados. O projeto na mesa agora propõe 19%.
* A coluna viajou a Hannover a convite da Fiergs.
Leia o que já foi publicado sobre a feira em Hannover.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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