Ter ficado abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não é suficiente para garantir reajuste a servidores, disse o governador Eduardo Leite ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha. Ele complementou que é preciso viabilizar receitas para suprir aumento das despesas. A pergunta foi feita pela coluna, que tem sido procurada por empresários que relatam demora na liberação de licenças pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para seus projetos. Os servidores do órgão estão em operação padrão pela reposição da inflação dos últimos cinco anos ao salário. Uma nova reunião está marcada para o dia 19, com expectativa de que o Estado apresenta uma proposta de reajuste.
- Veja como as coisas se conectam. O empresariado demanda agilidade na Fepam. Os servidores reclamam que não têm reajustes salariais. Os empresários não querem falar sobre a questão dos benefícios fiscais. As coisas precisam entrar em equilíbrio. Então, é papel do governo, com serenidade, conduzir o processo. Não defendemos reajustes de forma irresponsável, mas compreendo que não é razoável permanecer sem revisões salariais. Não apenas para a Fepam, como para outras áreas do serviço público - comentou Leite na resposta.
A viabilização das receitas citadas pelo governador será via corte de incentivos fiscais, já que o governo desistiu do projeto que subia o ICMS por falta de apoio na Assembleia.
O governador Eduardo Leite participou do Gaúcha Atualidade desta quinta-feira (8), apresentado do centro de Porto Alegre para comemorar os 97 anos da Rádio Gaúcha. Confira a entrevista completa em:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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