Apesar de críticos ao aumento de despesas do Estado, empresários com novos projetos "na praça" respiram aliviados com o acordo para reajuste de 18,02% de servidores, repondo a inflação não repassada nos últimos anos. Isso porque o acerto encerrou a operação padrão dos servidores da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), órgão que libera licenças nevrálgicas para início de obras e operação de empreendimentos no Rio Grande do Sul.
Há mais de dois meses, a análise de projetos na Fepam deixou de elencar os prioritários ao Estado e passou a apenas cumprir prazos legais, mais do que dobrando o período inferior a 100 dias para as liberações. A coluna recebeu relatos de obras de R$ 50 milhões esperando para começar até fábricas prontas para operar enquanto aguardavam o "ok" dos técnicos. O presidente do órgão, Renato Chagas, acredita que, com a retomada do trabalho normal à tarde passada, os prazos serão normalizados em março. A Emater também estava de operação padrão.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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