Empresa do Grupo Recicla BR, de São Paulo, a Latasa decidiu fazer uma fábrica de alumínio de R$ 154 milhões no Rio Grande do Sul. O CEO José Roberto Canto já esteve com o governador Eduardo Leite para assinar um protocolo de intenções e, à coluna, informou que a cidade de Carlos Barbosa, na serra gaúcha, é a principal candidata a receber a unidade. O martelo, porém, ainda não está batido.
A ideia é iniciar a obra da primeira etapa no primeiro trimestre e talvez até inaugurar a indústria ainda em 2024. Na operação, serão abertos 200 empregos, com potencial de gerar mais de 2 mil indiretos, considerando a coleta de sucata usada como matéria-prima. Com as duas etapas de implementação, a estrutura deve chegar a 15 mil metros quadrados.
O grupo tem quatro fábricas em São Paulo, uma em Minas Gerais e outra no Mato Grosso do Sul. No Rio Grande do Sul, por enquanto, tem um centro de coleta de sucata em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre. Entre seus clientes, estão o complexo da General Motors (GM), em Gravataí, e a Weg, fabricante catarinense de equipamentos.
Em 2021, a Latasa foi investigada na Operação Blindagem Metálica por sonegação de tributos. Porém, o CEO José Roberto Canto afirma que a situação foi resolvida com a assinatura de um acordo na semana passada com Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Ficou acertado o pagamento parcelado de R$ 240 milhões pela empresa.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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